Eu tive um sonho em que o oriente estava abraçando o ocidente.
Muçulmanos, cristãos, budistas, hinduístas e toda a sorte de religiosos sentados em uma mesma praça, conversando, rindo e divertindo-se com jogos de tabuleiros e histórias antigas.
Eu sonhei que todos os homens haviam entendido que religião, raça, cor, dinheiro ou a falta dele não eram fatores que os dividiam ou os faziam diferentes. Eram apenas coisas, e como coisas, não tinham valor sobre o homem. Todos eram iguais.
Eu tive um sonho utópico em que comunistas discutiam amigavelmente com capitalistas suas idéias e ideologias, sem se quer exaltar a voz ou fazer uma acusação. Eles chegaram á conclusão que isso tudo não importava de fato.
Eu sonhei que a crise mundial havia entrado em crise, e o que realmente preocupava os grandes pensadores não eram os números gráficos desenhados no PowerPoint nem os índices brilhando em um placar luminoso na bolsa, mas sim qual seria o próximo passo a dar para uma vida melhor.
Eu sonhei que o homem havia tomado consciência de si mesmo, e seus valores, ambições, e até mesmo seus defeitos haviam mudado de foco. Finalmente a humanidade havia tornado-se humana.
Eu sonhei que o desequilíbrio do homem havia de uma vez entrado em seu eixo, e que o bem e o mal deixaram de ser vistos como conceitos do manual do bom comportamento, e em seu lugar, o homem passou a adotar a atitude correta como base para suas atividades de vida.
Eu sonhei que o homem estava em paz com Deus, e finalmente brilhou como uma estrela no grande firmamento do sonho celeste.
Eu tive um sonho, acordado e dormindo, que a humanidade poderia ter uma chance de funcionar, e a solução não seria acabar com as diferenças, mas sim valorizar o que realmente tem valor neste pequeno e maravilhoso mundo.
Eu tive um sonho, e que este sonho foi dividido coletivamente com cada homem, mulher e criança que existe. E neste sonho, todos descobriam pelo que realmente vale viver.