O silêncio deita-se sobrte minha alma em noites assim!
É um estranho caminho que temos a seguir nesta vida, com a nítida sensação de que existe algo pronto para nós, algo que ganharemos em algum dia e que fará com que tudo tenha sentido, nos preencherá e saciará este sentimento sem fim adornado pelo brilho de uma inocente esperança. No entanto, nos espantamos e entramos em total perplexidade quando percebemos que essa idéia, essa sensação de que acharemos nossa terra prometida pessoal não passa de pura ilusão. Não teremos este lugar se não o buscarmos, se não o construirmos com nosso suor. É neste ponto, neste clarear de consciência que a confusão cai sobre o coração, os pilares de nossa fé balançam e duvidamos de nós mesmos. Não posso deixar de pensar nos grandes nomes que se imortalizaram no tempo por seus feitos: Alexandre, aquele que chamam de “o grande”, Joana D´arc, Artur, o rei da távola, gênios como Eistein, Beetowen, Da Vince.
Nos diz a história – ou pelo menos aqueles que à contam – que estas personalidades, a quem muito admiramos sofreram as mesmas dúvidas, angustias e desesperos que nós simples personagens anônimos da mortalidade. Talvez isso até sirva de consolo, afinal, vemos que eles eram tão humanos quanto nós.
Mas em que nos diferenciamos deles?
Imagino que a resposta adequada seja: as escolhas!
Sim! Nos diferenciamos através das escolhas que fazemos. Mas é claro que também podemos dizer que nos igualamos através delas. Decidir quer dizer qual caminho iremos seguir. Estes que citei, e muitos outros, escolheram o caminho da grandeza, o caminho que, imagino, seja trilhado por aqueles que acreditam em sonhos.
Adoro contemplar as estrelas, postas como pedras cintilantes em um lençol de veludo negro. A Lua parece sorrir, e eu, sorrio de volta.
Assim, sorrindo para Deus, chego a conclusão de que não há nada me aguardando, porém, o que existe é algo a ser construído.
Nossa argamassa é nossa vontade, e possui as qualidades de sua força. Penso que Deus criou o homem – ao contrario do que acredita-se – como um ser perfeito. O amou e confiou de tal maneira que não receou confiá-lo a imperfeição deste mundo. Aqui talvez estejamos treinando para sermos criadores, ou anjos caídos. Tudo depende do que vamos escolher. Todas as religiões nos dizem, de uma forma direta ou indireta que devemos crescer espiritualmente. Acho que cabe então aqui fazer a famosa pergunta: “o que você vai ser quando crescer?”
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